O contacto com pacientes tem revelado o quanto frustradas se sentem, o desconhecimento dos profissionais acerca de como é vivida a doença internamente condiciona muito a melhor abordagem no tratamento.
Verifiquei na internet algumas sugestões de profissionais, de como poderá um paciente com PA não pensar tanto em comida. “Se por acaso passar próximo de um restaurante com cheiro agradável a comida deve mastigar uma pastilha, desta forma a comida não será um gatilho”.
Um outro comentário sugeria que “pergunte a si próprio se realmente tem fome”, o que certamente não evitaria que deixasse de pensar na comida. Outra sugestão recomendava não deixar comida à vista, escondendo-a.
Este tipo de informação/sugestão sugere um real desconhecimento do que envolve uma PA, causando enorme frustração na pessoa que sofre da doença.
Reinaldo Diniz