É fácil acreditarmos que o que nos aflige é simplesmente uma questão de defeito pessoal ou uma fraqueza inerente à própria capacidade para lidar com as coisas. Procura-se viver o presente silenciando e evitando lembrar o passado que nos dói. Estar num estado presente, por vezes desconectado cognitivamente de si mesmo, e sem consciência objectiva da influência do passado.
Ter medo da exploração interna, de olhar para trás e lembrar o que não quer ser lembrado pode ser um grande bloqueio. O medo é uma parte muito importante que busca segurança. Não queremos recordar e sentir o que nos dói.
A psicoterapia estabelece segurança e espaço para exploração interna, uma experiencia repleta de curiosidade, calma, conexão, compaixão, centrada em si e no momento.
Reconhecer os desafios que foram impostos pela vida, e entender as várias maneiras pelas quais o passado moldou os comportamentos e emoções do presente. Uma transformação interna ao encontro de si mesmo.
Reinaldo Diniz