Ao longo da vida todos temos sentimentos de frustração. Surgem nos mais diversos contextos e idades. Para quem tem filhos sabe o quanto desafiante pode ser a paternidade.
Por vezes a frustração pode conduzir-nos ao ponto de se perder a paciência, gritar ou qualquer outra emoção que procure resolver e ao mesmo tempo tranquilizar a nossa frustração. Uma parte que quando ativada nos move no sentido de lidar com a situação de uma determinada maneira.
Tentar não perder o controlo, evitar gritar e não se deixar levar pelo temperamento pode funcionar, mas outras vezes pode ser muito difícil, é quase automático.
Gritar, como se o grito fosse mais eficaz no sentido alcançar o que se pretende e satisfazer a frustração. Por vezes, como se uma parte necessitasse de gritar e uma outra não quisesse que grite, promovendo depois o arrependimento, sentimentos de culpa e autocritica.
Quando os sentimentos e respostas se automatizam e se tornam mais frequentes e repetitivos, para além de terem influência na relação com os outros, têm influência nos sentimentos do filho e no seu desenvolvimento emocional.
Saber mais destes sentimentos promove espaço e clareza, e possibilita a ter mais alternativas de resposta para a mesma situação conflituosa.
Um dia também já fomos crianças, passamos por sentimentos e experiencia únicas que só cada um de nós sabe o que sentiu.
Reinaldo Diniz